quinta-feira, novembro 12

Sei la.



Eram meramente as afáveis dez para as três…
O teu corpo junto ao meu, conseguia ate sentir o bater forte e cansado do teu coração.
Olhamo-nos, por instantes apeteceu-me dizer tudo e não conseguia dizer nada, era como se as palavras não se soltassem no ar, como se fugissem de mim e como se nada houvesse para ser dito, perdemo-nos num beijo sincero, doce, autêntico e puro, simplesmente meu, teu, talvez nosso. O teu toque macio e delicado percorria calmamente cada linha, cada traço do meu rosto, corria-me o corpo impetuosamente desejando afundar-se na oportunidade. Desciam-me o rosto, tuas mãos, ansiando o peito causando um arrepio superficial que fortemente me invadiu a alma, perdemo-nos num abraço forte e merecido. O jogo de sedução invadiu-nos o corpo deixando o louco e arrebatado desejo à flor da pele. Continuamente ansiavas descobrir cada perfeição e imperfeição do meu corpo e acariciando-me a pele suave o ias conquistando. Perdemo-nos neste jogo de resistência, loucura, sedução, prazer e amor e bruscamente os meus olhos cederam ao cansaço passadas duas horas, recostando num sono profundo e delicado, jeito de criança, sobre o teu peito. Carinhosamente me abraçaste e ambos guardamos a nossa felicidade connosco não pensando nos problemas ou no amanha mas reconhecendo que a vida e feita de momentos felizes como este mas não só…!
Harmonioso ambiente, aqui, agora escrevendo para aconchego da alma e também vitimando meu coração deste jeito sádico, cruel, bárbaro, retrato um momento feliz de… debruçando-me sobre o papel a caneta cai sobre a mesa e num suspiro meu rosto, minha alma, minha fraqueza, satisfação e insatisfação se entregam num repouso intenso, adormecendo.

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