segunda-feira, março 30

perdida e so'''

a vida e feita de segredos , de olhares de café, de ciências e filosofias...! na minha filosofia encontro-me eu, bailarina no meu sonho, esquecida daquele amor. perdeu-se no tempo. o momento passou.sou eu! eu! não me perdi. danço no calor da noite no teu pensamento e sinto-me com tanto de ti!por entre gestos loucos, vultos e glamour vou de encontro aquela felicidade serena. somos dois de um so! uma brisa se cruza em mim e sinto-me tao livre de ti, como uma borboleta voo e seduzo com as cores frescas e berrantes. sou diferente, de momentos parvos e criança! sou de mim! sou do encantado e do real! sou cinderela sem sapato de cristal, sou vida e cor de um lembrar feliz, sou respirar das flores, sou primavera e outono! sou eu, do encanto da luz! sou eu...
estou a sentir-te longe, muito longe! longe de mim! a minha alma esta fria!repara no meu brilho natural, no meu toque especial, no meu rosto de ceda a olhar-te... repara nesta felicidade que se encontra em mim quando estou contigo! ja passou, se me olhares verás uma pedra gelada cinzenta e sem brilho! contigo voava alto sem medo da queda! gritava! sorria! tudo, sem medo...! estavas la para mim e eu estimava-te!
sabes? o amor e' um jogo perigoso e doloroso, alegre e de sorrisos, de brilhos e de brisas frescas!
sabes? ainda sou de cartas e beijinhos, abraços e carinhos!
sabes? sim, sabes! tu conheces-me e sabes!sabes da criança que tenho em mim, do que gosto e nao gosto,sabes daquele toque de dedos que nunca esquecerei! sabes de mim, sabes-me de cor!
queria abraçar-te e nao te largar! queria perder-me num beijo! queria tocar os teus lábios!queria ser eu e tu!
mas nao somos! culpa minha?! será?! nao, nao creio...!
eu conheço-te! sei do teu cheiro! da tua voz! da tua austeridade!
ja eras tanto de mim!deitada sobre a lua e o sol nos imagino como o ceu e o mar, como a noite e o dia! a noite chega e com ela um toque gélido! o amor nao se entende por muitas palavras! para os homens o amor e' simples nao precisa de definição! para mim, nao! escrevo sobre ele e por ele me levanto, por ele me deito.com ele caminho!
errei! fui eu que errei!
deixei-me levar!
deixa...
escrevo a tua ausência, e fazes-me tanta falta! faz-me falta aquele olhar, aquele beijo, aquele abraço, aquela nossa amizade pura!
nao estas mais comigo e e' como se o mar fugi-se da areia, como se fosses na onda e eu nao fosse arrastada para ti! como se quisesse-mos pintar e o pincel nos fugisse por entre os dedos, como se nao houvesse mais a força para lutar.
acabou, e digo eu! nao espero a tua palavra! chega da ilusão! chega da fantochada! chega de jogo de marionetas!
nunca te vi capaz de tal, nao vindo de ti, nao depois de te olhar e ver o brilho nos teus olhos, nao depois do que me disses-te, nao depois do que sabias sobre mim! nao! nao aceito! depois do que sabias nao aceito!
tu nao foste capaz...! nao quero acreditar. onde estas? nao me faças isto...nao me deixes nesta angustia... nao me faças mais enterrar-me numa dor como esta. sou eu...nao a do encantado. sou eu sem a força da luz. sou eu, sem sorriso, sem brilho... sou eu...mais fraca! mas continuo a ser eu! sou eu...

domingo, março 1

paletas de cor e pinceis...um quadro pintado com o coraçao!

Esperando um novo sol nascer! É bem cedo ainda, o relógio marca cinco para as seis da manha. E eu já cá estou, encaixada neste cenário todo de tintas, cores, pincéis, tudo o que conota alegria! Mas não…! Tudo o que vejo é cinzento. O sol estaria a nascer para me ver. Não esta, já não tem essa vontade. Já não necessita de mim! Sou mais uma neste leque de perdidos!
Nesta cadeira me sento com vista para o horizonte e pinto um quadro onde só entramos nos dois, só nós dois! Cada recordação…uma pincelada forte e dolorosa, todo o quadro é questionável como toda a nossa “relação”. É misterioso! Neste alpendre, nesta cadeira, com este cheiro a ti, esta brisa fresca que corre e me traduz este amor.
Finalmente nasceu… estará a acordar para mim, para que eu o possa ver mais uma vez?! Será?! Oh, que ilusão em que vivo. Recordo-me…foram mais de 40 dias de incerteza mas amando-te daquela forma que só eu sei superava todas as discórdias!
Uma breve paragem, um passeio na praia. A areia está fria, o som das ondas invade o meu coração. Caminho…
Ao longe observo algo que de repente mexe comigo, altera-me, acelera-me a pulsação, o meu coração bate a mil, esta cada vez mais próximo. Pareces tu! Corro na tua direcção com o maior sorriso que tenho para por nos lábios, mas… tudo se perdeu! Uma miragem!
Estou tensa, em choque, tremo, transpiro, e finalmente choro…choro! Mergulho num dia frio as águas gélidas do oceano.
De volta a casa, seco-me! Um banho quente e um aprontar cuidadoso! Vou sair, sozinha!
Talvez te encontre! Suposições!
Ao anoitecer, regresso! Esta casa, este espaço sem ti nada tem a ver comigo! Já não bate o sol no alpendre para que eu me possa perder de novo nas lembranças dos nossos momentos, das nossas falas, dos nossos olhares. Acendo as luzes e retorno ao quadro continuo a pintar. Já se faz muito tarde e só me restam paletas de tinta sujas, pincéis usados, e uma tela pintada com o coração!
Entro, visto uma camisa de noite lilás, terna! Olhar esta cama onde sei que em toda a noite não estarás lá para me abraçar.
Agora aqui, deitada naquilo que era os nossos momentos mais íntimos e sós não vou dormir sobre o assunto, penso em ti! Recordo-me como se fosse hoje quando passávamos horas ao telefone e era mesmo aqui que eu estava! Penso como se ali estivesses. Tenho saudades desse tempo em que estavas sempre ali para me abraçar, da tua disponibilidade para mim! Tenho saudades da tua voz…de ti…de nós!
Estou exausta, adormeço… mas mesmo assim...!

talvez...talvez!

Ao tempo que a dor me envolve! De que me vale pegar no telefone e ligar se não atendes, se não estas lá. Não vale a pena...ou valerá?! Continuo inocente no meio desta confusão da minha cabeça! Sou prisioneira das recordações, prisioneira do passado…estou a sufocar! Estou isolada! És tão único e eu tão banal no meio de todas as tuas importâncias. Alguma vez me encontrarás no canto do teu coração por o caso, como de passagem? Estarei lá?!
Não me valem as perguntas sem resposta…! Serei assim um mundo tão a parte? Tão fácil de ignorar?
Porque não consigo fazer o mesmo?! Um dia iras tropeçar no significado da palavra e cairás sobre ela, onde a dor dessa queda será tão ou maior do que a minha! Não minto, é muito dolorosa…! Ultrapassável… talvez! O seu significado é tão verdadeiro, tão alto e sublime!
Talvez o tempo cure…talvez!

sinto...!

Se ao menos te pudesse tocar, falar…nem olhar!
A saudade sempre presente, és a ocupação preferida do meu pensamento. Quero o toque, aquele toque, daquele jeito que só tu sabes…
O olhar…aquela despedida, o último dia de união…nunca vou esquecer…aquele beijo doce em que ambos nos perdemos, aquela minha hesitação, toda a tua vontade…chegou a hora, ambos descemos as escadas rumo ao paraíso…um último olhar, aquele nosso olhar…um adeus!
Está escuro, as lágrimas são inevitáveis e toda a minha estrada está completamente molhada, a estrada que me levaria ao passado, ao presente, ao futuro, às estrelas. Encontro-me sozinha e sei de todo o mistério que te envolve, que tens dentro de ti…será erro não dizer-te o que sinto?! Tu sabes o que sinto, eu sei que sabes, sei…ambos sabemos! O que mostramos amanha, hoje e em todos os ontem’s…toda a indiferença, todo o rancor, toda a angústia, toda a incerteza…O que somos nós? Já não há um nós! O destino não mais nos quer juntar…somos um eu e um tu…acabou!
Vivo na escrita de memórias, na dor de descobertas, na alegria de momentos, vivo na esperança…vivo do passado e espero que, ironia do destino, torne o passado um presente perfeito.

Não tenho mais como expressar, como lutar, não tenho mais ânimo para falar…só a caneta e o papel alimentam o meu sonho…tudo uma mensagem, tudo para que percebas.

QUERIA SER BAILARINA DO TEU SONHO!  
Remember…you and me!