deixaste-me sozinha nestas quatro paredes frias e sem cor, nua, despida de toda a alegria que se encontrava em mim. onde esta aquela magia que nos envolvia? onde? eu não a consigo sentir, não a vejo.consegues senti-la?
ainda brilhas como da primeira vez,isso sim!e eu? eu em ti... brilhei?alguma vez brilhei?
desprezas-me, não me das valor, não me queres contigo,mas...porque não me dizes isto?!será que tenho razão?porque ainda me olhas?
recorda...aquele dia de chuva em que chegaste e sem eu dar por isso arrastas-te para dentro de mim. os olhares dos outros não te incomodavam...!mas só uma vez, uma vez...as outras, tudo era incomodo,tudo era errado, tudo era para ocultar.sentia-me usada e sem margem onde apartar! " as palavras têm o significado que eu quero que elas tenham", o valor que eu lhes dou e lhes impinjo de tal forma rude que não é esquecido.
sentada nesta rocha dura e insegura imagino como poderia ter sido diferente, como seria tão melhor.
gosto de ti! sou contigo como uma criança e' com um brinquedo, quero-te só para mim, quero que estejas aqui quando eu estiver triste e me animes enquanto me perco num abraço, quero-te aqui quando eu estiver bem mas precise de brincar e tenho ciumes... tenho ciumes quando te pegam,quando caiu na realidade e sei que tenho que te partilhar...mas, sorrio tanto na volta, na hora da entrega! a magia na alegria de uma criança, sinto tanto a falta de ser de novo uma criança, de apartar no mundo do encantado, de ser princesa sem palácio, bailarina sem tu-tu...!não quero principies de cavalo branco, só te quero a ti!
tudo são castelos de areia que construímos com toda a perfeição...um pequeno descuido e tudo se destrói, em pequeninos segundos sem ninguém dar conta! ninguém viu!