quinta-feira, dezembro 3

saberás?





Ninguém sabe que te escrevo, ninguém sabe, nem tu, nem tu o sabes, tens uma ideia mas não sabes porque eu nunca tu disse com certeza. Para além de mim, só ela o sabe e porque me conhece.
É difícil de aceitar certas escolhas, certos dos teus poderes sobre mim, certas opiniões tuas, mas sinceramente o pior é mesmo aceitar as tuas atitudes. Hoje é dia três de Dezembro, não sei se te lembras, eu lembrei-me. Ontem antes de adormecer perdi-me no encanto das musicas que nestas alturas (deprimentes) gosto de ouvir. É uma melodia serena, frágil, delicada e… bonita. Acalma-me os ânimos. Já era tarde e só o pequerrucho acastanhado me deu apoio. Era um quarto para a uma, já era hoje. Um cansaço medonho se apoderou do meu corpo, já desejava a minha almofada de todas as noites, sentia-me tão cansada e perdida. Vê lá, eu sentia-me perdida, tu é que estás perdido, desorientado, sem um rumo e eu é que me sinto perdida. Mas a vida é assim, as coisas, contrariamente ao desejo, nunca acontecem como tencionamos. Que inutilidade. Desfaleci junto dela, fechei os olhos e dormi…mergulhei num sonho profundo que nem o nosso.
Agora com o percorrer do dia noto que tudo está igual, tão cedo não mudará… tentarei habituar-me!
Amanhã tenho teste a matemática, tenho que dormir, por hoje basta de sentimentos sem rumo, sentimentos sem expressões…

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